Os 5 melhores riffs do Evile

Formado em 2004, Evile é um quarteto de Thrash Metal da Inglaterra. O grupo começou a carreira sob o nome de Metal Militia tocando principalmente covers do Metallica. Outra conexão com o Metallica é que a banda também perdeu seu baixista original, Mike Alexander, falecido em 2009 devido a uma embolia pulmonar.

O destaque da banda sempre foi a dupla de irmãos Matt (vocal/guitarra) e Ol Drake (guitarra). Os dois juntos compunham belos riffs, com influências claras de Metallica principalmente nas composições mais longas e elaboradas da banda. Digo compunham porque após o lançamento do álbum "Skull", em 2013, Ol Drake anunciou sua saída para seguir em carreira solo. Em 2014, o grupo recrutou Piers Donno-Fuller para seu lugar mas desde então permaneceu em relativo silêncio sem lançar um álbum de inéditas.

Mesmo sumida atualmente, os 4 álbums de estúdio lançados até agora colocaram a banda como uma das mais promissoras de Thrash Metal dos últimos anos. Sobretudo em "Infected Nations" (2009) e "Five Serpent's Teeth" (2011), o grupo mostrou um arsenal vasto de composições, desde músicas acessíveis com riffs rápidos e refrões fortes até riffs e músicas mais elaboradas e sombrias.

A banda promete há alguns anos um esperado álbum novo, que a cada ano é adiado. A última publicação do facebook da banda, em outubro de 2017, diz que o quinto álbum está lentamente ganhando forma. Por isso, em celebração à possível volta do Evile em 2018, a lista de hoje ranqueia os 5 melhores riffs da banda que, mesmo com pouco tempo de carreira, já compôs alguns riffs memoráveis.

Obs: Para facilitar, os vídeos a seguir já começam nos instantes de tempo em que se iniciam os riffs selecionados mas todas as músicas listadas merecem ser ouvidas na íntegra.


5) We Who Are About to Die
Album: Enter the Grave (2007)
Já em seu primeiro álbum, o Evile mostrava gosto por músicas épicas. Em quase 8 minutos, "We Who Are About to Die" é um desfile de riffs, mas o destaque é o riff principal dos versos. Ajuda também a construção da música por 1:17s  até a entrada matadora do riff.


4) New Truth, Old Lies
Album: Skull (2013)
Após uma introdução com dedilhado e uma "preparação" de quase 1 minuto, surge o riff, primeiro lento, e depois o mesmo riff mais marcado e pesado graças a mudança de ritmo certeira da bateria.


3) Nosophoros
Album: Infected Nations (2009)
"Nosophoros" é dominada pela velocidade até chegar na marca de 02:05 quando entra um riff simples com uma grande palhetada.


2) Cult
Album: Five Serpent's Teeth (2011)
Como a música toda, a guitarra base de "Cult" é matadora e direta ao ponto. Tocado apenas com power chords, mostra que muitas vezes um riff não precisa de muita invenção para ser pesado.


1) Genocide
Album: Infected Nations (2009)
Mesmo com 7:43 de duração, "Genocide" consegue prender a atenção do ouvinte do início ao fim pelo seu clima sombrio e pela várias mudanças de andamento. A essa altura, fica claro que uma das especialidades da banda é a criação uma tensão/expectativa crescente até a entrada de um riff monumental. Em "Genocide", isso é feito quase à perfeição com o riff principal aparecendo com quase 1 minuto e meio de música.


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